Segundo os dados do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) as mulheres ocupam apenas 15,2% das cadeiras nos conselhos administrativos, fiscais e diretorias de capital aberto do país. A pesquisa demonstrou, que embora o número seja baixo, ele teve um pequeno aumento com relação a 2022, que era 14,3%. No estudo foram entrevistadas 6160 profissionais em 389 empresas. Descobriu-se que apenas 25% das companhias têm mulheres atuando nos conselhos de administração e nas diretorias.
A presença das mulheres na história das cooperativas já vem de longa data, desde a criação do movimento cooperativista em 1844. Ele começou com a Sociedade Cooperativa Equitativas dos Pioneiros de Rochdale, no interior da Inglaterra, com a tecelã Eliza Brierley. Ela foi a primeira mulher a se associar a uma cooperativa, em uma época que a presença feminina era ignorada e vista com maus olhos.
Até 2025, espera-se chegar à marca de 30% de mulheres em cargos de alta liderança e, em 2030, eleva-se para 50%. Em uma reportagem especial, veja como esse número está progredindo nos últimos, e como as cooperativas se destacam no número de lideranças femininas no país.